Manaus deve receber R$ 237 milhões para obras de mobilidade urbana

25/04/2012 21:03

Repasse será feito por meio do PAC Mobilidade lançado nesta terça.
Governadores deverão elaborar planos para melhorar mobilidade urbana.

 

 

Projeto deve melhor a mobilidade urbanas de 24
cidades brasileiras

O projeto PAC Mobilidade Grandes Cidades, do Governo Federal, vai destinar R$ 237 milhões para investimentos em obras de mobilidade urbana em Manaus. O programa foi lançado pela presidente Dilma Rousseff, neste terça-feira (24), em Brasília.

Pelo projeto, governadores das 24 maiores cidades brasileiras, com mais de 700 mil habitantes, podem apresentar propostas ao Governo Federal para melhorar a mobilidade urbana no local. “São propostas de qualidade, consistentes, que de fato serão capazes de enfrentar os desafios que o mundo urbano apresenta aos gestores”, disse Dilma.

Na capital do Amazonas, serão investidos R$ 237 milhões na obra do corredor exclusivo de 11,2 km que interligará as avenidas Governador José Lindoso, conhecida como Aavenida das Torres, e Timbiras e a rodovia AM-010, sendo R$ 60 milhões de contrapartida do Estado e o restante, R$ 177 milhões, referente ao repasse a fundo perdido da Ouvidoria Geral da União (OGU).

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"Nós conseguimos aprovar ainda ano passado a continuação da avenida das Torres. O novo trecho sairá da Cidade Nova, onde parou a primeira etapa da obra, até a Avenida Torquato Tapajós, um compromisso nosso e da presidenta Dilma que está sendo cumprido", ressaltou o governador Omar Aziz.

De acordo com a Secretaria de Infraestrutura do Estado, proposta para adequações no trânsito de Manaus como a criação de novos trechos, do monotrilho - que vai ligar a zona leste à Zona Sul de Manaus - devem ser concluídas até 2013.

Mobilidade
No Amazonas, 33 municípios devem elaborar Planos de Mobilidade Urbana em até três anos. A obrigatoriedade está amparada pela lei 12.587/2012, que entrou em vigor no dia 16 de abril. A legislação é direcionada a cidades com mais de 20 mil habitantes e foi sancionada em janeiro e orienta que os planejamentos sejam integrados ao plano diretor das cidades.

Antes a obrigatoriedade do plano de mobilidade era para cidades com mais de 500 mil habitantes. No Amazonas, devem elaborar o plano as cidades de Autazes, Barcelos, Barreirinha, Benjamin Constant, Boca do Acre, Borba, Carauari, Careiro, Careiro da Várzea, Coari, Codajás, Eirunepé, Fonte Boa, Humaitá, Ipixuna, Iranduba, Itacoatiara, Lábrea, Manacapuru, Manaquiri, Manaus, Manicoré, Maués, Nova Olinda do Norte, Novo Aripuanã, Parintins, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Santo Antonio do Içá, São Gabriel da Cachoeira, São Paulo de Olivença, Tabatinga e Tefé