Sem solução para ruas do Centro, comércio quer liberação para veículos

13/07/2012 17:03

Em reunião com representantes do setor, secretários alegaram dificuldades em aprovar projeto

 

Por Marivaldo Silva / Folhaamazonica.com

O Terminal da Matriz está interditado desde o dia 2 de junho pela Prefeitura devido à cheia que alagou o local.

Manaus - Os comerciantes do Centro de Manaus definiram, na quinta-feira (12), durante reunião na sede da Associação Comercial do Amazonas (ACA), que irão procurar os órgãos competentes para pedir autorização e abrir as vias da área central da cidade para a circulação de veículos.

A decisão foi anunciada  pelo presidente da ACA, Ismael Bicharra,  um dia depois da reunião com o presidente do Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb), Manoel Ribeiro, o diretor de planejamento do órgão, Pedro Paulo Cordeiro e o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização de Trânsito (Manaustrans), quando alegaram dificuldades em conseguir aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Ministério Público para a execução do plano de reorganização do Centro.

O plano  sugere a revitalização das praças da Matriz e entorno, construção de shopping popular na Praça Tenreiro Aranha e novos trechos para a circulação de veículos.

O Terminal da Matriz está interditado desde o dia 2 de junho pela Prefeitura devido à cheia que alagou o local.

Em virtude da desativação do terminal e a transferência da rota de coletivos para a Avenida 7 de setembro, as lojas e estabelecimentos comerciais, bares e hotéis acumularam prejuízos por falta de clientes e fluxo de pessoas na Praça da Matriz.

“No mês de junho foram mil e setecentas demissões, e no primeiro semestre foram quase oito mil”, disse o presidente da ACA, Ismael Bicharra. Quase 300 empresas estão com problemas sérios.

O projeto de reorganização está orçado em R$ 5,6 milhões. A informação partiu do presidente do Implurb, Manoel Ribeiro . “Se nada foi feito até agora, a culpa não é nossa. Queremos começar o projeto amanhã e em setenta e  cinco dias, no máximo noventa, o problema já estaria resolvido”.