Taxistas de Manaus vão pagar até R$ 2,4 mil por tablets em projeto da Copa

25/04/2012 21:28

Equipamento poderá será parcelado à categoria em até 24 vezes.
Projeto da Copa vai permitir serviço de pagamento em cartão a taxistas.

 

Por Marivaldo Silva

 
Até a Copa de 2014, cerca de 2,5 mil taxistas terão tablets (Foto: Carlos Eduardo Matos/G1 AM)Até a Copa de 2014, cerca de 2,5 mil taxistas terão tablets (Foto: Carlos Eduardo Matos/G1 AM)

A partir desta semana, 250 taxistas vão circular pelas ruas de Manaus portando tablets com internet ilimitada, que servirá tanto para realizar os pagamentos das corridas com cartão de crédito e quando para ajudar os turistas a encontrarem melhores opções de hospedagem e lazer na cidade. A previsão é que até a Copa de 2014, pelo menos 2,5 mil taxistas tenham o equipamento em seus carros.

As informações são do diretor da Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP-Copa), do Governo do Amazonas, Miguel Capobiango. Segundo ele, o equipamento irá custar cerca de R$ 2,4 mil, mas será parcelado à categoria em até 24 vezes, no valor de R$ 97,40. Outros modelos, com valores inferiores, também estão sendo vendidos.

Equipamento irá custar até R$ 2,4 mil (Foto: Carlos Eduardo Matos/G1 AM)
Equipamento irá custar até R$ 2,4 mil

O projeto 'E-taxi', desenvolvido pela UGP-Copa, em parceria com operadores de telefonia móvel e de crédito, foi apresentado aos taxistas nesta quarta-feira (25). Além do novo serviço, os taxistas serão capacitados com cursos de idiomas, empreendedorismo e ainda serão incluídos no Programa Federal de Combate dão Enfretamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (ESCA).

Segundo Capobiango, os tablets vêm equipados com um aplicativo que traz, além do mapa urbano completo de Manaus, a localização de bairros, hotéis, bares, balneários e outras alternativas de lazer e entretenimento aos turistas. "O Governo do Estado não gastou nada com este projeto. Tudo foi feito em parceria com empresas. É importante oferecer uma ferramenta digital aos taxistas, porque eles profissionais são nossos relações públicas", explicou.