Testemunha da morte de PM em Manaus recebe ameaças no hospital
Rapaz de 23 anos levou um tiro na cabeça durante o assassinato.
Ele está internado hospital da Zona Leste, onde recebeu ameaças de morte.
O sobrinho do policial militar executado na sexta-feira (15), em Manaus, recebeu ameaças de morte pelo celular duas vezes durante este final de semana. O rapaz, de 23 anos, foi testemunha e vítima do crime. Ele levou um tiro na cabeça e está internado no Hospital Platão Araújo, Zona Leste. Policias da 14ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) e da Força Tática irão fazer patrulha de segurança até que o rapaz saia do hospital.
Em entrevista ao G1, o cabo Gama Azevedo da 14ª Cicom, informou que o rapaz recebeu as primeiras mensagens anônimas às 16h de sábado (16). Neste domingo (17), novos contados foram feitos. "Nós não conseguimos identificar o remetente, mas em ambas ele dizia que ia matar o garoto no horário de visitas, que compreende o período entre 16h e 17h. Tudo indica que é alguém envolvido com os disparos da sexta", disse.
No sábado, viaturas da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam) foram responsáveis pelo policiamento durante o horário de visitas. A partir deste domingo, segundo o cabo, a força tática e a 14ª Cicom serão responsáveis pela segurança do rapaz até que ele saia do hospital."Ficam três oficiais lá dentro com ele, e o restante aqui fora. Hoje vieram três viaturas", disse.
O caso
O rapaz estava dirigindo o carro que foi alvejado com várias balas quando passava pela Avenida Francisco Queiroz, na Zona Norte da capital, nesta sexta-feira (15), e levou um tiro na cabeça.
No carro estavm o policial militar lotado na 5a Cicom e mais duas mulheres. O policial faleceu na hora e as mulheres levaram tiros na perna. Segundo testemunhas que presenciaram o crime, dois homens em carro preto encostaram no carro e já executaram os disparos. Logo em seguida, se evadiram do local.
